Você sabe que nunca vai provar O sabor que vou servir Não adianta tentar procurar Nada vai te suprir Você quer mai-iai-iai-iais Está afim e aí, e aí, e aí Pimenta de mai-iai-iai-iais Agora que provou vai se lambuzar No meu dendê, no meu dendê No meu dendê, no meu dendê Bate, bate até escorrer Se você tem fome e vontade de comer Pode até provar outros sabores Uma rosa nunca teme outras flores Não me culpe, é o seu desejo Você se molhou só com o meu beijo Comida baiana com caldo de cana Eu sou sua musa, nunca sua muquirana Pode escolher, o que vou servir Se quer com pimenta, camarão ou xinxim Vai se viciar, como resistir? Você não imagina o que poder vir No meu dendê, no meu dendê No meu dendê, no meu dendê Olha o caruru Te pego pelo tempero Tem sururu O que vai querer primeiro? Coma aos poucos se não bate o desespero A abstinência abate seu corpo inteiro Tocando nos meus lábios com o bolinho de estudante Você quer que eu repita? Me dê seu mongunzá É uma delícia Se sou sua favorita cultive a margarida Pode escolher, o que vou servir Se quer com pimenta, camarão ou xinxim Vai se viciar, como resistir? Você não imagina o que poder vir No meu dendê, no meu dendê No meu dendê, no meu dendê No meu dendê, no meu dendê No meu dendê, no meu dendê