Não é justo (não justo) Esse jogo não é justo (esse jogo não é justo) Não Não é justo (não é justo) Não é justo, tô cansado e tô de rango E vou dormir pra acordar as 06:00 em ponto Usados “aspas” amanhã “dia de branco” Com cede de notas, nas tese roubar um banco Uns fingem não ver, impossível não ouvir Gritei: Cidade coas! Gringo burro vêm pra ponta negra Pegar umas puta e conhecer natal Com exército nas ruas, vivo numa guerra diária E tenho que achar de boa Avisa para o carlos eduardo, caranguejo organizado Pronto pra virar a canoa E os moleque lá da rua são tudo saudável Os moleque lá da rua são tudo normal Largado e descalço Pesam menos que o brinquedo que eles usam Pra fingir que matou policial Nessas ruas ouço muitos mcs Que dizem muito e fazem pouco Famoso pabuloso Pra eles tem tenta importância o jogo E no caosterra um flanelinha que quer tatuar um rodo Nesses momentos fico puto de verdade Penso umas coisas que eu sei que freud explica Mas não escola não incentivaram a ler Só ensinaram a jogar bolo e lanchar pra matar larica Trampo mais do que o necessário Ganhando menos que a metade de um salário Vou ter um baby e ando muito estressado E uns paga pra por na city um outdoor do bozonaro Ovelha negra da família eu sempre fui (sempre fui) Inclusive um salve rita! Gasolina neles!, gasolina neles! E o cazasuja me chamando pra uma fita Gasolina neles!, gasolina neles! Recuso por que a lei de morphy me inrrita Gasolina neles!, gasolina neles! Menos de 3 meses pra poder mudar minha vida O relojo bate já são 12:00 (12:00) Hora do almoço (aaaal) Escrever linhas desgastadas Eu desgostoso fumando um pine pinozo Cada dia um aperto maior da corda que carrego em meu pescoço Lembro do meu vizinho de infância Trocou tiro máfia e gang e não foi pouco Juininho trocou tiro Trocou tiro e geral viu Cresceu no crime e foi parar em alcaçuz Onde cortaram sua cabeça com uma faca sem fio Juininho trocou tiro (yaaal) Trocou tiro e geral viu Trocou tiro e geral viu Cresceu no crime e foi parar em alcaçuz Onde cortaram sua cabeça com uma faca sem fio Até que eu seja conservado em aldeídos no itep Eu não digo que eu ando no errado Mas é sabido que eu não to sempre certo E talvez eu me vá novo e viva a juventude eterna Mas se o inferno é interno Eu quero ir para a parte externa Eu quero sair daqui O foda é que eu não consigo fugir de mim Passar a vida fazendo E perceber que nada daquilo serviu E o que cê viu? Eu não vi nada Morro cadeado com a boca fechada Sigo na calada da noite ou da madrugada Nos corre do capital Estão se decapitando Os cidadãos da capital Nos corre do capital Nos corre do capital Estão se decapitando Os cidadãos da capital Mas os menor é correria é bala de 5 Atira rojão pra não ter que dar grito Nas casas entrega recado Lava os vidros dos carros pra ganhar trocado As vezes chega a pensar que, na maternidade Era melhor se tivesse sido trocado É embaçado Espera na calçada o pai que saiu Pra ir comprar cigarro no bar da esquina E nunca mais voltou Nem adianta pedir "por favor" No futuro vão dizer que cê é só mais um favelado Que teve a oportunidade e não aproveitou Não que seja isso verdade Mas você tá aí melado de cal Enquanto os filhos deles estão estudando Que é pra sair na vantagem Nos corre do capital Nos corre do capital Estão se decapitando Os cidadãos da capital Nos corre do capital Nos corre do capital Nos corre do capital Estão se decapitando Os cidadãos da capital Cético E essa ira a Deus pertence Jogo esfíngico Onde quem ganha é quem tem mais pertence Fazendo o meu, fora do domínio da besta Nunca se esqueça Deus é uma nota de 100 E isso tu aprende na igreja, veja Gentileza não gera gentileza Talvez respeito É de boas intenções que o inferno ta cheio E ele transborda Contra corrente É um vacilo e Não voltará Não adianta rezar Se Deus é teu dizimo Sinto muito mas ele n sairá de lá Não sairá de lá Cidade do sol é cidade pecado Indigos na caça pra ganhar dobrado Descendo ladeiras só no faro Confiança só nos rolamento estourado Eu pego embalo cidade abaixo Vendo arregos e arregrados Eu planto desgraça no asfalto Pra depois colher ouro Os corre rotina nos fone da city: A priore Pra gerar transtorno Quebrando taça roubando tesouro Contaminando o jogo Enquanto as traça Só na trapaça dão falha O tempo as consome Prata alimenta a casca que é falha Pois só de alma não vive o homem Nos corre do capital Nos corre do capital Nos corre do capital Estão se decapitando Cidadãos da capital Cidadãos da capital Nos corre do capital Nos corre do capital Nos corre do capital Estão se decapitando Cidadãos da capital Nos corre do capital Veloci é o credo Nos corre do capital Karonte enriquece no inferno Nos corre do capital Veloci é o credo Nos corre do capital Karonte enriquece no inferno Nos corre do capital