Uma hora vale um minuto Teu caráter não define rumo O sucesso é ser o mais seguido E a desgraça é ser mais um qualquer Um minuto para o fim do mundo Deslizando entre os absurdos Um vazio dentro desse peito Se ninguém me vê, eu não me vejo Pra quem eu tenho que dançar Pra fazer por merecer (E quanto eu tenho que pagar Pra você poder me ver) Cada um vendendo sua alma Prum desconhecido bater palma Pra ganhar na ponta de um dedo A aprovação de um instante Vai refém de todo desespero De pensar, talvez, não ser aceito Desejando o juízo final Quando a turba não der o aval Seguindo refém do espelho negro que na mão Dá poder ao outro, te faz reu da multidão Te faz esquecer de que há algo bem melhor Pralém de toda fantasia e ilusão