Vide a massa amorfa movendo-se plácida sob os olhos de petróleo de uma noite interminável não enxergam, não escutam, não vibram os passos maquínicos, decorados A multidão sem face nem peito por vezes pensam que pensam, por vezes pensam até que falam mas serão deles, estas palavras? Há uma boca sem nome, há vários nomes sem boca o coma induzido, a letargia contagiosa E a massa indiferente escoando no caminho sulcado pela homogeneização Por vezes pensando que pensam, por vezes pensando até que vivem.