O rio vai aprender com o sinuoso caminho O alto das montanhas A calmaria dos vales Por vezes cristalino Mas outras turvo, escuro e sozinho O rio não pode voltar Não há outra maneira Ninguém pode voltar A vida, de fato, é assim É preciso fluir Carregar cada partícula de si com força Em frente, rumo a águas abertas Porque apenas, então O rio saberá que não se trata de Desaparecer no oceano Mas sim Tornar-se oceano