Vanusa

Flor e Colibri

Vanusa


Eu queria talvez
Que você fosse flor
E eu fosse colibri

Eu queria talvez
Ser o seu cobertor
Seu lençol de cetim

Pra que quando chegasse o teu cio
Te beijasse como um beija-flor
Pra que quando chegasse o teu frio
Te agasalhasse com o meu calor.

Eu queria ser a poesia
E você o papel
E deitar em suas linhas
As rimas de um amor fiel

Na verdade o que eu quero é impossível
O que eu quero é perfeito demais
Não existe um amor tão sublime
Por entre os mortais

Mas não se prenda, amor, pode ir
E não se renda a meu jeito de amar
Te quero tanto
Que até tenho medo de te escravizar

O mesmo barco que o vento levou
Se um dia a praia quiser retornar
Terá meu corpo
Minh'alma, um porto pra se abrigar.

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