Milhões de anos vão em vão passar Até que o céu enfim revelará De uma galáxia distante Uma astronave brilhante Num belo instante aterrizará Seguindo nossos rastros no universo Virão atrás de vida inteligente Mas já estaremos ausentes E o que há de nós submerso Pelos desertos e sob o mar Expedições vão buscar Nossos sinais Cacos de nossa remota civilização Escavações vão contar nossos erros fatais Mas ainda assim restará para sempre uma interrogação Qual o verdadeiro motivo de todo esse mal? Qual cavaleiro nos deu O golpe final? Milhões de anos Podem se passar E a terra soberana seguirá Nessa jornada infinita E cada vez mais bonita Desde que quem a habita lhe saiba cuidar Medindo nossos passos pelo inverso Assim, retornaremos ao presente Pra que de agora pra frente Pra que a partir desse verso Começe a ser diferente o que se escreverá