Venha o que brilha os meus olhos Se aproxime o que me preenche Aqui está apenas um apelo De quem não vê superfície como suficiente Venha o que brilha os meus olhos Se aproxime o que me preenche Do que adianta correr atrás Se não faz sentido o que está à frente? O que faz sentido nesse mundo? Trabalho, status, carro, consumo? Quem controla sonhos quando durmo? (Quem?) Propaganda, dinheiro? Mistério profundo Quem dita as leis que eu sigo? Grades, paredes, muros, perigo? Quais privilégios levo comigo? Roupa, higiene, comida, abrigo Realmente, o que reclamar Café, almoço, lanche, jantar Como é incrível ter um lar Mas o que direi para quem incluído não está? Não tenho todas respostas (tenho não) E sinceramente nem sei por onde começar Mas já que estou com tempo esta tarde As perguntas ao menos vou elaborar O que faz sentido nesse mundo? Trabalho, status, carro, consumo? Quem controla sonhos quando durmo? (Quem?) Propaganda, dinheiro? Mistério profundo Quem dita as leis que eu sigo? Grades, paredes, muros, perigo? Quais privilégios levo comigo? Roupa, higiene, comida e abrigo Sentido nesse mundo Dessa busca não fadigo De-des-dessa busca não fadigo