Pela estrada a fora, lá vou eu No asfalto negro vai pisando os pneus Quando olho e vejo chão, que fica e chão que vem Eu sei que muito breve vou poder ver o meu bem Com a vida que eu levo já me acostumei Sempre deixei amizades nos lugares que passei Subindo e descendo morros meu bruto ronca forte E assim eu vou cruzando o Brasil de sul ao norte Saio de São Paulo, carregado pra Manaus Volto pra Brasilia, depois vou pra Blumenau Porto Alegre Curitiba, meu destino, minha sina O meu coração se abre, tô chegando em Londrina Com a vida que eu levo já me acostumei Sempre deixei amizades nos lugares que passei Subindo e descendo morros meu bruto ronca forte E assim eu vou cruzando o Brasil de sul ao norte Faço uma prece, a São Cristóvão padroeiro Que me ilumine, me proteja o ano inteiro Assim vou trabalhando, de janeiro a janeiro Cumprindo o destino, de ser um Caminhoneiro Com a vida que eu levo já me acostumei Sempre deixei amizades nos lugares que passei Subindo e descendo morros meu bruto ronca forte E assim eu vou cruzando o Brasil de sul ao norte