Noite de agonia! Chuva lavando a terra fazendo poesia. O vento que corria Trazia o sumo da terra pra noite vazia. Foi num ranchinho tão simples no meio do mato Nasceu a vida de pleno recato Cantando a natureza Com seu coração. Marcas de chuva na testa, vestia o espaço, Com estrelas, luas, plantava seus passos, Canção tão vívida é a sua paixão. Os espinhos cravados na vida difícil A sua música era o seu paraíso, Vivia as noites do seu sertão. Bátegas de sonhos perdidos de desilusão, Nuvens carregadas, soturnas que são, Apagam as pegadas deixadas no chão