2) - Cheiro de Mato Verde Cheiro de mato verde. Paisagem, poema dentro da algibeira. Sou do tipo cidadão caipira - acorda, trabalha, recita o dia. Na paisagem de um velho estradão A poeira levanta do chão, Serpenteia o manso regato Entre o gado e o verde do pasto. Os cavalos não andam, eles voam; Passarinho cantando à toa, Pelo céu, sua doce poesia. Cheiro de mato verde. Paisagem, poema dentro da algibeira. Sou do tipo cidadão caipira - acorda, trabalha, recita o dia. Os espinhos ferem da velha paineira O João de barro de vida caseira Que constrói sua casa com vista para o mundo, Ele quer é saber de tudo. Flores brotando da mãe natureza. Que vida boa! Mas que beleza! O riacho sempre sorria