Voltei! Porque, de fato, sempre fui especial E o povo vibra ao me ver no carnaval Eu sou soberana! Brilha, Sankofa, reflete no olhar Toda a realeza africana E vai voltar ao passado pra se encontrar Juntar os pedaços da velha memória Um dia apartados por todo esse mar Ananse! Malandro quebrou a cabaça encantada A sabedoria Axante estampada Num berço de ouro, vai se revelar Preta batucada Nossa arte, meu irmão É madeira mais escura Até na palma da mão Salve a cultura, no meio da rua A tradição que resistiu à luta Preta batucada Nossa arte, meu irmão É madeira mais escura Até na palma da mão Salve a cultura, no meio da rua A tradição que resistiu à luta No alvorecer, entre arranha céus Reluz a coroa, meu troféu! Onde o negro não é qualquer um Onde a raiz se fez escola É pé na porta, um bamba do Vai-Vai É Dona Olímpia, é seu Livinho Nosso Henricão, eterno caminho Se o filme marcou, eu não estou sozinho Vem, Sankofa, de volta pro seu ninho Tambor africano de negra bravura É o mesmo tambor da Saracura Quilombo do samba não morre jamais Eu sou Vai-Vai Tambor africano de negra bravura É o mesmo tambor da Saracura Quilombo do samba não morre jamais Eu sou Vai-Vai Voltei! Porque, de fato, sempre fui especial E o povo vibra ao me ver no carnaval Eu sou soberana! Brilha, Sankofa, reflete no olhar Toda a realeza africana E vai voltar ao passado pra se encontrar Juntar os pedaços da velha memória Um dia apartados por todo esse mar Ananse! Malandro quebrou a cabaça encantada A sabedoria Axante estampada Num berço de ouro, vai se revelar Preta batucada Nossa arte, meu irmão É madeira mais escura Até na palma da mão Salve a cultura, no meio da rua A tradição que resistiu à luta Preta batucada Nossa arte, meu irmão É madeira mais escura Até na palma da mão Salve a cultura, no meio da rua A tradição que resistiu à luta No alvorecer, entre arranha céus Reluz a coroa, meu troféu! Onde o negro não é qualquer um Onde a raiz se fez escola É pé na porta, um bamba do Vai-Vai É Dona Olímpia, é seu Livinho Nosso Henricão, eterno caminho Se o filme marcou, eu não estou sozinho Vem, Sankofa, de volta pro seu ninho Tambor africano de negra bravura É o mesmo tambor da Saracura Quilombo do samba não morre jamais Eu sou Vai-Vai Tambor africano de negra bravura É o mesmo tambor da Saracura Quilombo do samba não morre jamais Eu sou Vai-Vai Tambor africano de negra bravura É o mesmo tambor da Saracura Quilombo do samba não morre jamais Eu sou Vai-Vai Tambor africano de negra bravura É o mesmo tambor da Saracura Quilombo do samba não morre jamais Eu sou Vai-Vai