Divino eu sou Sangue da terra, videira da vida Num brinde de amor transbordo em plena avenida Cantando um sonho novo Matriz, escola do povo Respeite o meu pavilhão No antigo oriente Da água pro vinho eu me transformei E conquistei por mares tantos continentes Eu vi vencer a sedução E a disputa do poder; testemunhei Dormi um longo sono em porões, em barris Enchi o cálice sagrado Em seu louvor No colo do tempo, ao sopro do vento Sob o céu anil Por brancos e negros, sou abençoado Sabor Brasil Na tela do cinema Eu viajei com emoção Nos versos de um poema No calor de uma paixão A natureza só pede um pouco de reflexão E na arca do futuro Lugar seguro me abrigarei E hoje na folia vamos festejar Bebam com moderação Valeu Vai-Vai