Pra viver a vida em alto-astral Na mesa, um copo cheio de prazer Afoga a tristeza! É carnaval! Um brinde aos pioneiros que do chão Cultivaram o grão e o dom de cervejar Antigos povos, bendito remédio Receita pro tédio capaz de curar A sua fama chegou aos mosteiros Misturada ao pão matinal Salve os santos cervejeiros Ao padroeiro, um gole divinal Senta aqui, meu amor ô ô ô Tem cerveja à vontade Seja frio ou calor Vem provar o sabor da felicidade Surgiu num mar de espumas Vencendo as brumas, a família real Abriu os portos às cervejarias Despertando a boemia na Cidade Imperial A modernidade trouxe a produção Nas cidades, nos bares e lares Em tantos lugares virou tradição Os festivais celebram a paz Se o copo esvazia, enche outro, afinal Petrópolis festeja a alegria Cerveja é paixão nacional Mais uma gelada cai bem Vamos bebemorar! É carnaval! Não tem saideira! Levanta a poeira e vem sambar