*Nua, mas para o amor não cabe o pejo Pois em nosso amor, arde uma loucura! Bem sei que sinto preso em tua cintura A insanidade doce do teu beijo! E nesse ritual que me enclausura Há sussurros frementes de desejo! Louco eu fiz de teu corpo o meu festejo E mataste em mim toda essa fissura! Sedento eu pus a boca nos teus seios Mas ela num delírio de paixão Dizias-me, sem medo e sem rodeios — Sorva-me como a fruta de açaí Mate-me de desejo e de tesão! — *Moralistas, perdoai! Obedeci *Versos de olavo bilac