Descends dans ma rue, inconnu Je te le demande, tu n'as jamais vu Toutes ces masse affalées, zombifiées Dans ce luxe aseptisé, immaculé. Au nom de la race, je passe Sans te regarder, non identifié. Au nom de la crasse, je grimace Pour rien au monde, je ne céderais ma place. Sous un ciel bleu chimique Ils boivent et bouffent plastique. Beauté artificielle pareille au ciel Regarde bien en face cet univers de poubelles. Au nom de la race, je passe Sans te regarder, non identifié. Au nom de la crasse, je grimace Pour rien au monde, je ne céderais ma place. Je pars de la crasse vers le luxe. Pas besoin de m'habiller pour m'identifier. Tous les créateurs crèvent de faim. A qui serrer la main ? Desces minha rua, desconhecido Te chamo a atenção, você nunca vê Todas essas massas para baixo, zumbificadas Num luxo higienizado, imaculado Em nome da raça, eu passo Sem te olhar, não identificado Em nome da imundice, eu fecho a cara Por nada no mundo eu cederei meu lugar Sob um céu azul químico Eles bebem e comem plástico Beleza artificial tal como o céu Olhe bem na cara esse universo de latas de lixo Em nome da raça, eu passo Sem te olhar, não identificado Em nome da imundice, eu fecho a cara Por nada no mundo eu cederei meu lugar Eu saio da sujeira rumo ao luxo Não preciso de certa roupa para me identificar Todos os criadores morrem de fome De quem a mão apertar?