O poço é negro e sem fundo No precipício do fictício mundo Onde o salto é mais profundo No coração do homem imundo Desarma e vem… Saltar mais além… Desarma e vem… Saltar as vertigens… A mente sente insegurança Na corda bamba que balança No desconcerto da mudança Que espanta e canta a esperança Equilibrante fascista Habilidoso cientista Que avalia o vôo Que se confia ao pouso Na eterna afronta do pensar Muito mais que a razão possa alcançar Entregar-se a alma pra voar Entregar-se a calma pra mudar Sentir-se firme no desafio Do fio da morte Do homem da sorte