Fúria tão leve e impura Que como bruma Perfura os corações Mata tão insensata A própria vista Que não enxerga a vida Luxúria que crava inculta Toda essa fúria Dentro de mim Refrão: Mas, que estás fazendo? Estás matando dentro de mim Esta tua maldade que faz em ti Através de mim O tempo há de me pagar Por tua alma Tempo tão leso e lento Que como vento Desfaz a ilusão Lava com tua sina Tão pura e fina Morte do coração Caia em teu quebranto Com desencanto De teu próprio fim (refrão) O tempo há de apagar Que um tu gostastes de mim O tempo há de me pagar Por tua alma (solo de guitarra) (refrão)