As luzes coloridas se apagando pouco a pouco Um homem cambaleando por bebidas ingeridas O seu corpo cansado e seu rosto abatido Os olhos vermelhados pelas noites mal dormidas Ao passar pela rua ele ouve comentários De pessoas que o chamam o homem da madrugada Esse é a rotina na vida de um boêmio Que tenta na bebida esquecer a sua amada Ao chegar em casa repousa o seu corpo Um corpo quase morto pela dor e pela mágoa Beija o retrato da mulher querida Esposa que o fez o herói da madrugada Por isso é que não quero mais amor em minha vida Porque tenho no peito a cicatriz de uma ilusão Delas quero somente é matar os meus desejos Das mulheres quero o corpo sem tocar no coração