Lisboa adormeceu, já se acenderam Mil velas nos altares das colinas Guitarras pouco a pouco emudeceram Cerraram-se as janelas pequeninas. Lisboa dorme um sono do passado, Nos braços voluptuosas do seu Tejo. Cobriu a colcha azul do céu estrelado, A brisa vem, a medo dar-lhe um beijo. Lisboa, andou de lado em lado, Foi ver uma toirada, depois bailou, bebeu. Lisboa, ouviu cantar o fado Rompia a madrugada quando ela adormeceu. Lisboa, ouviu cantar o fado, Rompia a madrugada quando ela adormeceu.