Aqui estou eu, novinho em folha De chapéu de couro, alpercata,culote e gibão Pra cantar as modas de cabra da peste Que vem do nordeste do meu torrão Pra cantar tudo que vem lá da serra Da minha terra no meu sertão Eu não tenho reinado, não tenho coroa Mas dentro da arte, modestia parte Eu levo a vida tão boa Carrego a sanfona dentro da sacola Mas não peço esmola a nenhum cidadão Novinho em folha estou por aqui E ninguém vai impedir eu cantar meu baião