Eu sou nortista, mas me chamam de cigano, Entro na pista no salão sapateando, Tudo que eu digo pra vocês eu não me engano, Sou terrorista do forró pernambucano; Quem pego de tocaia lá no meu arem, Já vou na cama de gato e não faço refém, Vivo a vida sem segredos sobre os meus planos, Terrorista nordestino filho de baiano ; Aonde eu chego ameaço o delegado, Sua prisão , vai ser alvo de um atentado, Tomo sua algema e o deixo trancafiado, Sua coroa se mudou pro meu reinado; Sai cabra safado de perto do meu bem, Cansado de ser enganado e não confio em ninguém, Levo pronto o meu calibre e todo meu gingado, Leva a culpa no cartório sem ser o culpado.