Olhos ardentes, sangue queimando É o animal, é o animal Fogo com luz, mãos florescente É o animal, é o animal O dia morreu, a morte do dia Foi engolido pela escuridão Profetizando o grande Mauá A morte da Lua é das estrelas O Sol brilhava na aldeia, Waimi-Atroari! Já cobria de luz, a força da natureza Das onças, das onças Se ouvia sopro o som do trovão A noite estava pra nascer, despertai! Armado criador Mauá! Transformador de feras Vem, com fúria dos elementais És aquele que faz nascer, do ódio o amor! Eu sou gente onça, gente jacaré! Sou anfíbio, sou peixe araia! (Sou ariranha, gente gavião!) Sou gente Deus, sou o grande mauá Der gente guerreiro dos mil dias A inveja um simples toque o Sol quebrou Gente bicho se formou Olhos ardentes, sangue queimando É o animal, é o animal Fogo com luz, mãos florescente É o animal, é o animal Olhos ardentes, sangue queimando É o animal, é o animal Fogo com luz, mãos florescente É o animal, é o animal