Quando tudo era escuridão Os ventos vigiavam o senhor animal celebração Akawalá Assurini olhos espreitam Guardam segredos, mistérios que só a alma Conseguem entender Comessem o ciclo vital Velado pelo reino animal Hey, há, Assurini Hey, há, Araweté Hey, há, Maracã, Arara Primata gigante Guariba quadrúpedes Anta da terra rapina Ave coruja da escuridão Voa, voa, voa A senhora das pena brancas Grande mãe garça Traz o suspiro da nação Assurini Voa, voa, voa A senhora das pena brancas Grande mãe garça Traz o suspiro da nação Assurini Entre os ventos no céu é na terra, nas pedras Nós contos é selvas, no fundo das águas eles estão Entre os ventos no céu é na terra, nas pedras Nós contos é selvas, no fundo das águas eles estão Gente Assurini, gente Assurini Akawalá, (gente Assurini) Gente Assurini, gente Assurini Akawalá, (gente Assurini) É índio do Mato É índio brado no grito de guerra Ao som do tambor No toque das flautas, a flecha certeira Caminha no tempo, marchando pra vida guardar