Os sinos tocam mais forte que o comum Sem motivo algum Me fez despertar e o sono continuar Não há nada pra ver, mas há tanto pra ser Quem é que pode escolher? Quem pode escolher? Pesadelo sem fim Coisas que o espelho não vai refletir Adormeceu, o sino morreu Silêncio em que me perdi Não me acorde Não tenha piedade de mim Não me mova Não tenha piedade de mim Pesadelo sem fim Tudo queima, tudo apaga E afogado nas mentiras que a mente prega O improvável se destaca, o impossível se apega e não nega, se entrega, desespera O corpo dorme enterrado em um caixão de pedras Não me acorde Não tenha piedade de mim Não me mova Não tenha piedade de mim