Minha força já me faz reviver em paz. Um passado de sonhos, a dor despida fará. É a vida tão ímpar vestida de par. Com queixas de ninguém, um silêncio incerto perto de ti consome qualquer solidão. E a minha memória, senhora de mim, não teria hora nem fim. Agora a palavra que aguarda a tua voz é a mesma que esquece parte de nós. Como se a vida passasse pela janela enquanto a gente se espera a sós. E se os nossos sonhos fossem prévias do que hoje sou, num sono frágil, eu perderia o medo em algum lugar. E se a força que te acorda for o tempo que passou, eu, que sou ímpar, serei teu par. Agora a palavra que aguarda a tua voz é a mesma que esquece parte de nós. Como se a vida passasse pela janela enquanto a gente se espera a sós. A sós.