Eu vejo aguando as plantas Molhando os filhos nus, entre malas prontas Girassóis ele janta É Bivar que veio do sul Vem pelas tardes frias Na borda de uma nau, que surge lá do sal Bivar deu muitas voltas Bivar destroça o mal Móveis e planos Muitos anos de memória Conta a estória dos enganos Fatos que Bivar, guarda no olhar, enfim Muitas malas Quantas janelas tem sua casa! Asas dentro delas ruflam amarelas De lá se vê bem mais Bivar acorda e vai ter outro dia Eu vejo... Por lá ganhou abrigo Correu perigo atrás de ter muitos metais Até que viu nos figos A flor do figo em paz Quantas janelas... Mudam pessoas de cidade Novo tempo em cheio sempre nos invade E quem conhecer Bivar a fundo Verá outros mundos, num homem só.