Mereces toda culpa que desaba sobre ti Tua língua virulenta não praguejará mais nada Teus olhos não merecem o vislumbre do futuro Declarada aqui tua existência aniquilada Despencam sobre ti dois mil anos de rancor Que teus campos apodreçam, que não haja salvação Que teus filhos testemunhem a ruína de um pai Por crimes condenado à eterna danação Nutriste nosso ódio desde o dia em que nasceste Somos júris de nós mesmos, donos da verdade Cada vez mais fortes, heróis com as próprias mãos Tua humanidade condenada pela história