Jogado a própria sorte, caído na esquina, Roubado e estuprado, fedendo a gasolina. Diversão pra riquinho atear fogo e fugir. Filho de deputado, que sempre sai impune. Na viela escura tenta sobreviver, Vendendo o próprio corpo até amanhecer. Mas acaba espancada, violentada aos chutes. Filho de magistrado, que sempre sai impune. Nomorando no parque, a luz vermelha surge, Te chamam de bandido e enchem o chão de sangue. Outro suspeito errado, e erros ninguém assume. Outro esquadrão da morte que sempre sai impune.