Estrela que morreu Ainda palpita em vão. A tua luz sou eu Amando em solidão. Noturno mar sem Deus, Tu és na escuridão Igual aos cantos meus, Uma desolação. Ah, se eu pudesse dizer-te Que pela graça de ver-te Já nem importa ter que fingir. E a cada ruga que nasce Tento esconder minha face Na máscara que te faz sorrir. Porque este amor demais, Que nunca vai ter fim, Na morte que me traz É a vida para mim.