Como sempre andei no telhado Esperando a noite surgir Sinto o vento e o pó da terra Faz de novo a estrada surgir Vem de longe o andador, que não vê o fim Trás nessa andança de léguas Semblante feliz Verdadeiro trovador, ou coisa assim Espanta essa coisa de névoas, traz de longe o sim De novo olhei do telhado Esperando o dia surgir E o vento frio da manhã Paga o tempo que tirou de dormir Lá se vai o andador pro horizonte seguinte Leva a lembrança daqui Faz a andança em mim Cada dia um amanha Medo do tempo e daqui Desata a corda e carrega Sua alma ali