Chico Mineiro: Vou cantar esse meu verso só para ver no que dá. cantadô da sua marca se encontra em quarqué lugá. Chiquinho: Eu sou cantadô e peão, já nasci de bota e espora. Amonto em chucro polano e burro que vem de fora. Chico Mineiro: Pau podre não dá cavaco, desgraça pouca é desorde. É certo aquele ditado: cachorro latiu não morde. Chiquinho: Esse cachorro não morde porque tem um dente. Quebrou mordendo no casco da égua da tua vó. Chico Mineiro: A égua da minha avó nem da cocheira não sai. Por isso ando amontado no cavalo do teu pai. Chiquinho: O cavalo do meu pai derruba quarqué peão. Andei picando de espora o burro do teu irmão. Chico Mineiro: No teu verso eu conheço tua laia, teus parente. Só fala em sua famia, é filho de boa gente. Chiquinho: Sou filho de boa gente, ... sou filho de boa gente... (perdeu)