Alembro o carro de boi, pra banda do chapadão, misturando com a saudade, ô boiada, na poeira do estradão. A cantiga do meu carro era muito conhecida. O dueto do cocão, é boiada, chorando na subida. Rodemo a estrada da vida sem poder vortá pra trai. Meus boi já ficaram véio, é boiada, carro não canta mai. Minha boiada carreira caminha junto comigo. Do jeito que você sofre, ô boiada, também sofro contigo. Meu véio carro de boi não tá mais nem rodando. Tudo pára nesta vida, ô boiada, também já estou parando. Seguindo a estrada da morte, caminho que tudo fai, passa boi, passa carreiro, ô boiada, não vorta nunca mai.