Vamos jogar capoeira Na festa de mangangá Lá a mandinga é da boa E a nação capoeira Toda vai tá lá Kilombolas, maré também vão tá lá Gueto e capoarte também vão tá lá Jalará e meia lua também vão tá lá Calabar e palmares também vão tá lá Porto da barra e esquiva também vão tá lá Chapéu de couro e topázio também vão tá lá Zambiacongo e lei áurea também vão tá lá Raça negra, nagô e agbara também vão tá lá Corrente libertadora, toques de berimbaus Na clareira da mata no barro vermelho Tem que ter raça e vadiação Defesa e ataque na Iúna é corpo e movimento Cativeiro e urucungo também vão tá lá Capoeiragem e gangara também vão tá lá Os bantos e águia dourada também vão tá lá Estrela do mar e capoeirarte também vão tá lá Capoerê e arco íris também vão tá lá Engenho e stela mares também vão tá lá Brilho do sol e pé pro ar também vão tá lá Kirubê e sete quedas também vão tá lá Batuquegê na bahia capoeira é como o ser gaviões da lua Soltando a pomba branca da expressão corporal dos filhos da senzala Gingando sempre a união dos palmares da boa gente Axé bahia, somos filhos de são francisco filhos dos orixás Dos filhos da bahia, dos filhos de oxalá Viemos de angola de palmares com capoeira aafrica que é a nossa arte mandinga Fazemos mutações, missões capoeira, negrinhos afro bahia Fazendo do berimbau viola a arte de lutar de uma arte e corpo Somos sim da bahia arte um besouro preto amantes da capoeira regional Um pavão dourado da arte e luta Somos unidos da capoeira, zumbahia Somos a alegria do mestre canjiquinha Somos zumbi filhos da liberdade, camugerê, anjos de angola, raiz do dendê Um navio negreiro que veio de luanda vamos capoeirá, que o jogo educapoeira Vamos gingar liberdade capoeira eu vivo praticando capoeira Porque a capoeira me dá força e flexibilidade, axé didagba. Iê camará!