Eu faço axé mas sou poeta Talvez um dia você possa entender o que digo Sou do axé não tenho pressa Porque a pressa é a inimiga central da perfeição Todo pé de Iroko Tem mistério lá Vento em movimento Lua prateada Eu trago a fé na certeza viva Que cura a ferida da desilusão Eu vou a pé comandando a lida Na rua da vida de um coração O Deus do ferreiro É guerreiro, é guerreiro Homem de ferro sem medo É guerreiro, é guerreiro