Essa é a guerra que acontece quando ninguém vê Aguenta calado o que ninguém vê Ninguém te conhece além de você Perguntam porque você anda calado Novidade hoje é não responder Te veem já sabem o que vão dizer Isso é frescura ou é falta de (Deus) Não tem argumento fica calado Tô sendo sensato em não responder Quem me conhece já sabe Ninguém sabe Ninguém me conhece e não sabe Quem me viu na vitória e no empate sabe Tive medo de perder E perdi a mim mesmo quem sabe, sabe Queria eu não saber Culpa é um sentimento covarde, arde Queria eu esquecer Queria eu esquecer Mas na calada, mente escura Inimigo grita o culpado é você Me encontro em penhascos no equilíbrio Entre a dúvida E o perigo de ser Tenta aí esquecer Se perdoar, conviver E fingir não saber Visão do efeito borboleta Escolheu o que plantou E agora vai colher Deixa ninguém te dizer o que fazer Te manipular e te contradizer Pense por você Enxergue por você Ouça por você Escolha por você Eles são marionetes de máscaras cegas Surdas, mudas Quase paraplégicas Dominadas por orgulho e luxúria Sanguessugas Mentes geniais céticas Descem dos degraus Quando veem quem são Descobrem não são Mais os maiorais Cuidado com a paz Que esse mundo traz Quase tudo que oferecem É ilusão Mel no copo de noite De manhã é fel Navegando em mares Barco de papel Feche os olhos respire e escreva Mente vazia Acumula poeira Coloque em sua letra o que cê for viver Não seja igual eles tentando encenar Cê tentou fingir e olhe onde cê tá E isso foi bem antes de cê escrever As vozes na mente sempre vão gritar Sou eu que decido se quero escutar Existem dois lados em guerra em mim E hoje eu silêncio meu lado ruim