Meu espelho é o papel Com o qual aprendo a desnudar Os diluídos pensamentos plácidos De um sujeito que aparece verbo Pois uma alma confundia em objeto A semelhança que divide-me interno O exterior que me separa do afeto A valsa doce que perdeu-se no maestro Um sonho torpe que vagueia desconexo Do outro lado que se encontra muito perto Por um descanso vasto, livre e aberto É na presença que habito descoberto É no balaio dos senhores sem o servo E visto a ponte feito caco dum eterno