Como se a vida Precisasse ser preservada Antes mesmo de vivida Emoldura tua mente no vácuo Auto iludido do amor ao self Com problemas, preocupações Soluções e grandes bocadas Se acha tão tenaz e forte Que tua concha de papel Não teme o inferno de chuva de tédio Que as pernas de fumaça e letargia Te devoram em tentáculos De desconfiança e paranoia e dor E palavras disformes entupidas Nos narizes ácidos e línguas de pó Mastigar diamantes de mel Doce e cartelas de sabores Nas noites cinzas de solidão torpe Nas bordas do firmamento rodeado De inteligências sem perdão e No meio do hemisfério de quadris Poderia ao menos ter com olhos Um encontro metasélfico, provando Ao diabo enjaulado a loucura ao redor