A viúva de um primo meu Nascido em maracangiaia Nem o luto respeitou E caiu lá na gandaia Depois do enterro A cova inaugurou O coveiro foi o primeiro A quem ela faturou Lá no seu túmulo Hoje acontece de tudo Não se reza pra um defunto Mas reza pra um chifrudo O nome do meu primo Pra ninguem é mais mistério No tumulo já escreveram O touro do cemitério Valeu boi O touro do cemitério