Vai pra onde? vai pra Lapa? Peraí que eu vou também De azul e branco, não tem pra ninguém Um encontro Arte, sedução e alegria Nasceu o berço da boêmia, bem vindo a Lapa Meu povo genuinamente de pilares Num passeio canto pelos bares Caprichosamente lhe abraça na praça Tem dança e jogo de capoeira É o negro, o progresso desse chão Nos arcos, a água banhou a sede desse pessoal E hoje é cartão postal Toca o sino, viva a santa, vem a família real Abre portos pra cultura geral Baile na sociedade, já vai começar Ôh abre alas que eu quero passar Novos caminhos, sobe e desce o bondinho O velho Rio passo a passo afrancesou A Lapa famosa ficou glamurosa Garçom, mais um trago Vem cá meu amor Abre a janela vem ver a lua no céu Meu terno novo e meu chapéu Malandro de hoje não marca bobeira Viver é ser feliz Aqui, madame, todo dia é sexta-feira É por isso que o povo diz