As marcas da seca Castigam o nosso chão Voltei pra rever os amigos e meus irmãos Na fé sigo a romaria O sol escaldante rege a sinfonia Ê povo pra lutar Levo onde quer que eu vá As lembranças do meu lugar Vem ver, amor, a poesia da canção Virgulino é Lampião Cabra macho, justiceiro Arretado cangaceiro Das bandas do meu sertão Puxa o fole sanfoneiro Violeiro, cantador Se tem moda de viola eu vou No berrante o boiadeiro Toca em forma de oração Meu Pade Ciço Faz chover no meu torrão Viver uma história de amor Retornante sonhador, não perdi a esperança A arte moldada no chão rachado Com os olhos marejados Lembro os tempos de criança Ah! Quem me dera voltar pros braços do meu xodó Foi tanta espera que o meu peito deu um nó Sonhei pra esse dia chegar Eu sei, é o meu destino Sou do agreste, mais um bravo nordestino Na mala bastante saudade No peito a União de Jacarepaguá Ó meu Nordeste que felicidade Saudade o meu remédio é cantar