Quisera que a vida trouxesse de volta... Meus entes queridos que a morte roubou... Meu corpo cansado voltasse à infância... Aos sonhos dourados que o vento levou... A minha casinha que um dia deixei... O tempo impiedoso já desmoronou... Aqueles caminhos tão lindos da roça... As chuvas em poças também transformou... A namoradinha... Do banco da escola... Pelo mundo a fora... Nunca mais eu vi... Talvez me esqueceu... Ou ainda recorda... Seu pranto transborda tão longe daqui... Quisera rever a velha paineira... Auroras em cores... Minhas madrugadas... A lua prateada a canção do poeta... As noites de junho a vendinha da estrada... A velha porteira o grande curral... Berrante choroso chamando a boiada... Agora distante de tudo isto... Estou submisso à saudade malvada... A namoradinha... Do banco da escola... Pelo mundo a fora... Nunca mais eu vi... Talvez me esqueceu... Ou ainda recorda... Seu pranto transborda tão longe daqui...