Apague os olhos, acenda o seu coração E vem cantar comigo essa canção Já chega de fingir que não dói a solidão Mesmo que ela não seja em vão Sai do raso e pise fundo na emoção Mesmo em pensamento quero sentir sua mão Passou da hora de se importar com seus irmãos E ter a humildade do perdão Peça à Deus, Jesus, Krishna, Buda ou Maomé Não importa mesmo qual seja a sua fé Vamos pedir paciência e um pouco de compaixão Pra seguir firme nessa solidão A verdade é que não tá fácil pra ninguém Regar as plantas, cuidar do cachorro é o que tem Torcer pra um cometa vir tirar meus pés do chão E olhar pra minha bolha da imensidão Essa canção eu jogo pro vento Mas quero que um dia ele a sopre pra você escutar Essa canção que eu canto em alento Aqui em B-612 só no meu sofá Apague o ódio e acenda o sentimento do perdão Perdoe tanta gente sem amor no coração Não se apaga incêndio jogando mais álcool no lugar Assim é muito fácil pro caos começar Meu cachorro vem e retrucando outra vez Mesmo eu ensinando que é pra ele pedir seis Enquanto outros contam outras cartas como reis Com a alma apodrecendo mês a mês Essa canção eu jogo pro vento Mas quero que um dia ele a sopre pra você escutar Essa canção que eu canto em alento Aqui em B-612 só no meu sofá Essa canção eu jogo pro vento Mas quero que um dia ele a sopre pra você escutar Essa canção que eu canto em alento Aqui em B-612 só no meu sofá Essa canção eu jogo pro vento Mas quero que um dia ele a sopre pra você escutar Essa canção que eu canto em alento Aqui em B-612 só no meu sofá