No corre da estrada sentindo o vento entre os dedos Sentindo o coração pulsar e o esturro das motos Sou a suçuarana atrás da preza! Trago uma harpia em meus olhos! Eu não nasci para ser jaula, eu sou a deixa Indo em bando entre horizontes e BR's Entre o entroncamento do destino e o desejo Eu sigo em frente sem olhar para trás Os que tentaram perderam a direção, são estatísticas Atento, firmando o olho seco Viver em bando, realidade simbiôntica Responsabilidades e obrigações ancestrais Sumir e que o mundo exploda! Tomar cuidado com novos caminhos Pois na curva qualquer, tudo é impreciso Mas estamos junto Com mais forças de prosseguir É assim que queremos continuar Esse é um mundo a ser explorado Garotas e garotos esperando seus garotos e garotas Alimentamos de Sol quando há Sol E chuva quando há chuva Calma, já estamos a caminho Eu olhei pela janela do bar e avistei meu futuro Pegamos as motos e voltamos para a estrada Passar pelas velhas ruínas da cidade As casas escuras iluminadas pelas nossas auras A primeira flor que encontrei era falsa Mas volto a estrada, pegarei outra para você Quando voltar, te chamarei aos berros Os próximos passos envolverão mais que isso Terão cidades agudas e brilhantes Estamos indo desde sempre Mesmo que nunca, sempre estamos lá Colherei alamandas na beira da estrada E dormirei entre elas para sempre