Se me chamares na minha casa Para contar novas notícias Do pasquim da depressão Eu baterei a porta na sua cara Minha biga esta cansada dos velhos shires Preciso de cavalos árabes Para atravessar essa seca E chegar em pasárgada. É engraçado o medo que uns têm De pular o muro e continuar a jornada Calmaria?!?!?! Foda-se a calmaria!!! Prefiro o caos amigo que há de salvar meus versos. Prefiro que meus olhos revirem Minha boca gargalhe Em vez daquela estática. Não cheguem perto poetas medrosos Estou cansado das mesmas notícias Disfarçada de poemas baratos Com as mesmas estrofes Tétricas e obtusas. Criando novos versos Destruirei velhos sonetos (Os em formação são bem vindo) Para que a nova poesia surja Extinguindo a métrica nunca alcançada (As uvas estão verdes) Alcançarei a todos.