Tiveram sonhos e esperança, Já foi pedida a trégua, acabou a guerra, Desejamos isso como se fossemos crianças, Presos a este céu, mar e terra. Agulhas jogadas ao chão, Junta aos cacos de vidros, E se cria um mundo cinza ele será a sua prisão, O castigo é então ter medo de sorrir e sonhar... São apenas vícios: Amigos, dinheiro, amores e temores, revirando no seu estomago, e o desejo, é conseguir vomitar, para retirar tudo de concreto da alma, para deixar caminho livre para a névoa passar. E pra cada trilha de sangue Há uma nova história a se contar E em cada paço, um personagem diferente, Aparece para você esbarrar, A cada passo você conquista um espaço E perde um sem tanto valor agora. Venha alma (hoje em dia, Em preto e branca, sem luz nem sombra). Deixe um pouco de sua tristeza Por onde passe, para deixar espaço para fluidos novos, Deixe outros provarem de suas loucuras, E esqueça palavras tolas como: Feio, vazio e infeliz.