[Tiago Mac] Eu vim do céu estrelado sou flores no jardim Vou pela estrada fora no melhor flow Rakim Pra constar, eu colei com Kayuá e com o Santin Pus no meu som nessa trilha pra não errar o caminho Ó, tô fazendo um rap pra você Demorei muito pra dizer Trago versos que mata a sede Senta, acende um verde Tudo tem seu tempo Agora é nós e fé, vai Nada acontece do nada Arte não é por acaso Já mergulhei na saudade Cansado de poeta raso Música é tipo tatuagem Olha só o que eu faço Esse é o meu traço Pega esse hino e joga num quadro Quantos te querem bem? Quantos aqui tão vivendo bem? Quantos jogaram o sonho pro alto em busca na nova Jerusalém? Quantos ficaram no quem é quem? Quantos sobraram? Não vi ninguém Peço perdão a quem é rei Vida longa pra quem é rei Ana Lice me disse Foge comigo Eu falei: Total Tudo aqui tem um preço Só que dinheiro não tem, normal Toda vez que tô inseguro Toda vez que me sinto mal Ela diz que meus rap são foda E que os deles são tudo igual Já nem sei mais o que nós somos Olha tudo o que conquistamos Tô carregando o mal de ser um artista contemporâneo Sou de Lua, mudei meus planos Pega na minha mão e vamos Imagina nós dois, um cachorro e uma casa no mato ouvindo Los Hermanos Digui-digui-ê, digui-digui-ô Tá sem ideia, faz refrão assim, né? Digui-digui-ê, digui-digui-ô Que todo mundo aprende rapidin Digui-digui-ê, digui-digui-ô Tá sem ideia, faz refrão assim, né? Digui-digui-ê, digui-digui-ô [Sant] Certa vez me disseram Sant, você deveria ser menos chato Rap depressivo mulher não rebola Não dura uma tela, perderam o tato Ainda te toco, por isso que bola, né Memes na timeline E eles só leem as headlines Ao ser o maior frontline Eu amasso sem punchline, fé Algo que o Loomi conta Lembra-me Auguste Comte Qual princípio tem desconto? E se tem valor, tu tem quantos? Corri igual maratona Confio na mão Maradona Acima dos mares, drone, não O que me drena São aqueles detalhes escrotos que te desmorona E olha bem pra minha cara, nego Fala quem vira caça, nego Paguei sempre por cada rara, nego Toda vez fica um pouco mais cara, negro Joguei claro, negro Já que nada que para não espera, é a melhora, negro São milhares de febres e a cura não sara Se do chão não passa, atravessei pro topo, nego Caderno capota Blazer Caneta de mira laser Brota, mandado e vem ver o estrago Caderno capota Blazer Caneta de mira laser Pronto pra perder o emprego Digui-digui-ê, digui-digui-ô Tá sem ideia, faz refrão assim, né? Digui-digui-ê, digui-digui-ô Que todo mundo aprende rapidin Digui-digui-ê, digui-digui-ô Tá sem ideia, faz refrão assim, né? Digui-digui-ê, digui-digui-ô [Kauyá] Um novo ponto de partida para antigos dilemas Muda o protagonista e permanece o mesmo tema Amores eternos de uma semana Que vão e vêm no sentido da grana Nem me conhece e já fala que ama, não Problemas não são mulheres pra eu me render tão fácil Coração não é de vidro, então por que tão frágil E se o que eu quiser for além do você tem pra dar Se é difícil de entender, não me peça pra explicar Tentando afogar as mágoas que sabem nadar Passei a me acostumar Mas ainda não é normal Ser diferente é tão igual Outros quadros, mesma tinta Tudo chato e eu ranzinza Bebo pra colorir meu mundo cinza Matou a vontade, mas não saciou a fome Procurei o que foi bom e não achei seu nome Perguntou se eu me lembro Como que eu não vou lembrar? Você é aquela mensagem que eu esqueci de ignorar Digui-digui-ê, digui-digui-ô Tá sem ideia, faz refrão assim, né? Digui-digui-ê, digui-digui-ô Que todo mundo aprende rapidin Digui-digui-ê, digui-digui-ô Tá sem ideia, faz refrão assim, né? Digui-digui-ê, digui-digui-ô