É Babilônia Corinho do Cavaco Tiago do Gueto Aço zuniu, chapa ta quente E na minha quebrada morrendo só inocente O jornal e a TV achando que a gente engole Publicando que a justiça investiga a morte de pobre Foi em meados de agosto a morte de pistola E de toca ninja no rosto Sem querer saber atira covardia sem perdão Trabalhador pai de família agonizando no chão Não sei não vi sabe como é O medo e a violência calam menino homem mulher Não é filme nem novela nada aqui é ficção Pobre é marginalizado parado é suspeito correndo é ladrão E O governo sabe de tudo E é ele quem controla e quem aperta o gatilho E o povo todo sabe como tudo isso termina Ninguém nunca saberá quem cometeu essa chacina A bíblia diz que muitos ao teu lado cairão Mas se tiveres fé nada te atingirá irmão A bala não é de festim agora Abel matou Caim Crucificaram o cara errado e a Babilônia não tem fim