Ela tem tudo que quer Não olha pra traz Ela pinta o dia-dia das cores ao seu redor Ela nunca tropeça não Pois não tem onde cair Eu e ela na janela Admirando a simplesa da manha Os seus óculos de espelho Refltem sempre meus olhos Atentos e secos eles sempre estão É uma colecionadora de objetos Do que tem de melhor Eu e ela caminhado pelas ruas Na simplesa da manha Ela pode ficar bem longe Estando perto de mim É oportadora de um intervalo bem claro Entre o bom e o ruim Fico espiando pelo olho de gato Da suas portas de maçã Tentando fisgar o frescor da sua matéria Na simplesa da manha Pronunciando silencio Ela me diz calmamente Sem ideais ou maldade De uma forma eloqüente E sabe bem que o fracasso Permanece no divã Quando dele se tira o melhor Da simplesa da manha Eu a vejo sentada agora Em uma varanda onde cresci Ela carrega em seus braços Um retrato de mim E no sorriso estampado o pecado que tanto cometi mas ela tem ao seu lado a simplesa A siplesa de existir Ela existe na simplesa da manha Ela existe na simplesa da manha