Na soleira da sala de estar Invadindo o quintal e o porão Da elegância e leveza de seu caminhar A alegria do canto ao se banhar Saudade, carinho, respeito, e admiração Vontade, de voltar no tempo e pedir um conselho, uma opinião É preto velho, joga sempre enfiado Entre os dois zagueiros, é oportunista e nunca amarela Ponta de lança, faz de bico chapela O goleiro dá um totózinho ou bate de trivela Foi equilibrista, entre as quatro linhas brincou Pensou ser artista, tocar tamborim, puxador Me ensinou a viver, com sabedoria e devoção Podes crer preto velho no jogo da vida você mete a 10 e é meu capitão